
A sangria é um método antigo, praticado desde a idade da pedra com agulhas feitas de pedra.
Perfurava-se a pele com objetivo de tratar algumas enfermidades.
Com a evolução, a agulha de pedra foi substituída pela agulha triangular, e hoje é utilizado a lanceta para realizar sangria.
Na Auriculoterapia a sangria é utilizada para eliminar o calor e ativar a circulação de Qi e Xue, o que libera as estagnações e melhora a dor. Nesse procedimento, retira-se em média 3 a 6 gotas de sangue em qualquer ponto da orelha, sendo recomendado uma massagem auricular anteriormente a punção para aumentar a circulação e potencializar os efeitos.
Na prática, o ponto mais utilizado para sangria é o ápice da orelha, o ponto mais alto do pavilhão, que é irrigado pela artéria e veia auricular posterior e veia temporal superficial. Essa sangria é indicada para tratar doenças alérgicas, inflamatória, hipertensão, algias em geral, ansiedade, acalmar a mente e clarear a visão. É sempre empregada previamente à aplicação de outra técnica no tratamento de qualquer enfermidade, preferencialmente nas crises.
As principais contraindicações da sangria são: hipotensão, hemofilia, uso de antiplaquetário, diabetes mellitus e debilidade excessiva. Essas não são contraindicações absolutas, mas situações em que será avaliada a relação de riscos e benefícios da técnica, dando preferência para retirar a menor quantidade de sangue possível.
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